quarta-feira, 4 de novembro de 2015


FOLHA DIRIGIDA -www.folhadirigida.com.br - CADERNO DE EDUCAÇÃO/Ano 2008


Especialista em Dinamicaleitura, a professora Sonia Corujo fala dos benefícios das técnicas do curso que promete ajudar o desempenho de estudantes e candidatos de concursos - público que, muitas vezes, é vítima da própria falta de concentração quando da realização das provas .
“ É possível aprender a ler reduzindo a quase zero as interferências externas e internas. Adquirir a habilidade para ver os grupos de palavras não precisando ler os vocábulos,individualmente. Você vai ler muito mais em muito menos tempo. Evitará, assim, o cansaço precoce, a falta de concentração e a dispersão de uma leitura prolongada - ” FERNANDA FERNANDES

Hora de estudar. Em poucos minutos de leitura bate aquele sono, a fome, sede, vontade de ir ao banheiro ou simplesmente esticar as pernas.
Diagnóstico? Falta de concentração. E é aí que as técnicas de Leitura Dinâmica pretendem atuar.


Na área de Desenvolvimento Pessoal e Leitura Dinâmica há mais de 18 anos, Sonia Corujo criou o LEITDNMCA Training, com Concentração, um conceito inovador nessa área.

O objetivo do curso, diferente do que muitos pensam, vai além do aumento da velocidade da leitura.Trata-se de um curso prático e interativo, que utiliza técnicas de estudo e concentração comprovadas e reconhecidas internacionalmente - como a forma sistemática SQ4 R, elaborada e testada pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, aliadas ao Desenvolvimento Pessoal, que segundo Sonia Corujo, deve caminhar junto com as técnicas. E a falta de tempo não pode ser desculpa para os concursando, público que mais procura o curso. O conteúdo das aulas é dado em três dias (terça, quarta e quinta) ou em um fim de semana. E a professora garante que o resultado pode ser visto mesmo em um relativo pequeno espaço de tempo.

O QUE SE ENTENDE POR “LEITURA CONVENCIONAL”?
Sonia Corujo - A leitura convencional é silábica, vagarosa e muito cansativa. Grande parte dos leitores lê dessa forma desde a sua alfabetização. E segue acumulando alguns vícios e, de tanto repetí-los, acreditam que estão corretos. Nós fomos ensinados, desde a nossa infância, a separar as sílabas, falarem voz alta e ler bem devagar para melhor entender o que foi lido. E ao longo do tempo fomos acumulando uma série de vícios de leitura que nos fazem ler mal e lentamente, levando-nos, quase sempre, a não concluir o que começamos a ler,instalando-nos a preguiça da leitura, nos trazendo, ainda, o cansaço, os devaneios e o sono. Nós fomos alfabetizados assim, separando sílabas, lendo tudo dessa forma. Começa na infância.Percebemos que o aluno, por muitas vezes, “lê com a mão”, quando quer mostrar algo importante no texto, por exemplo. Fomos criados e habituados a uma série de rituais, que hoje já não atendem as nossas necessidades e à correria do dia-a-dia.

O QUE SERIA A LEITURA DINÂMICA E QUAIS OS BENEFÍCIOS TRAZIDOS POR ELA?
A leitura dinâmica nada mais é do que um processo natural, a evolução da leitura, o exercício do cérebro, a ligação emocional,profissional e prática com a informação, como se fosse arrumar gavetas, ou caixinhas, colocando as informações certas nos lugares certos e de fácil acesso. Para isso, existe uma técnica reconhecida mundialmente e adaptada com conceitos novos, que faz com que o participante do Curso LEITDNMCA Training , muda completamente a sua relação com a leitura, mostrando que não existem barreiras entre você e o livro. Você aprende a ler reduzindo a quase zero as interferências externas e internas. E adquire a habilidade para ver os grupos de palavras não precisando ler os vocábulos, individualmente. Você vai ler muito mais em muito menos tempo. Evitará o cansaço precoce, a falta de concentração e a dispersão de uma leitura prolongada. E sentirá muito mais prazer em praticar a leitura devido ao fechamento da ideia. O curso propicia um aumento no poder de concentração e de leitura, e a eliminação desses vícios, ansiedades e estresses.Esses são os empecilhos para uma boa leitura, que flua. Mas, aprendendo a controlar isso, conseguindo se concentrar, o aluno aprimora o estudo, garantindo aquisição de segurança,disposição e foco, além de conseguir se orientar, organizar e administrar seu tempo. Nós, hoje em dia, estamos habituados afazer mil coisas ao mesmo tempo. A globalização impõe, decerta forma, isso a nós. São informações a todo momento. Mas nós devemos selecionar tudo isso. E, principalmente, não podemos achar que ler ou estudar está dentro dessas mil tarefas que desempenhamos ao mesmo tempo. A leitura requer uma atenção especial, concentração. Se é para estudar, devemos parar e nos focar nisso. Se não, não haverá um bom resultado.

QUAL O PÚBLICO-ALVO E COMO AS TÉCNICAS SÃO APLICADAS ACADA UM?
Já fiz turmas especiais com crianças mais novas, mas o curso é direcionado a pessoas a partir de 12 anos, que são dividida em grupos de no máximo 13 alunos, para que eu possa conhecer cada um dos meus alunos e perceba o que o está impedindo de alcançar o sucesso. Mas posso dizer que 99,9% das pessoas que procuram o curso são estudantes de concursos públicos e vestibulares, apesar de que eu já ministrei o curso em empresas, bancos e até cartórios. Isso porque a concentração é a principal preocupação dos candidatos que querem prestar concurso público. Então, é importante que o candidato saiba por que está estudando e esteja envolvido com seu objetivo. No curso, os alunos aprendem as técnicas, são motivados a estar bem consigo, e aplicam isso no seu material,seja em uma apostila de concurso, em um livro para prova,textos difíceis da faculdade, etc. Cada pessoa tem sua própria velocidade de leitura, o bom leitor sabe ajustar a sua velocidade de leitura de acordo com o assunto. E eu acompanho, faço um feedback. Eu pergunto como está indo, oriento, porque eu, assim como eles, quero ver os resultados.

QUAIS SÃO AS TÉCNICAS UTILIZADAS PARA ALCANÇAR OS RESULTADOS?

Possuímos uma metodologia própria, que reúne os conceitos/estudos feitos lá na França no final do século XIX sobre os mecanismos oculares da leitura; com base na metodologia da famosa professora americana, Evelyn Wood; somada com a metodologia de resultados dos Cursos vivenciais mundialmente conhecidos, Life Springs Trainings. Dentro do programa do curso,o aluno aprende técnicas focadas na concentração, motivação e memorização, através de exercícios práticos, adequados ao propósito da leitura. Devemos analisar se é um livro de estudo,de lazer, de pesquisa, para comparar idéias, ou para absorver conteúdos para uma prova, por exemplo. Para cada material há uma preparação. E quando você se prepara, o resultado é melhor. Leitura é envolvimento. Se você está envolvido, está gerando paixão, concentração, velocidade. E esse processo é muito rápido. Mas o objetivo inicial é fazer o aluno sair da “Zona de Comodidade”, de uma forma prática e vivencial e romperas “barreiras” que o impedem de sincronizar sua velocidade cerebral com a de leitura. Fazê-lo abrir os olhos, sair do seu mundinho, perceber as coisas ao seu redor. Então, nós vamos tratar da questão da memorização, a curto e longo prazo, das técnicas internacionais e de como aplicá-las, do poder de captara idéia principal de cada texto e organizá-la na mente. O curso também ensina técnicas de estudo... Fazemos exercícios para leitura de jornais e revistas que, ao contrário do que muitos pensam, é diferente... Ensinamos a postura correta para as leituras e os estudos. Quer dizer, a velocidade da leitura só vai ser a conseqüência disso tudo.

QUAL O DIFERENCIAL DO LEITDNMCA Training?
A LEITDNMCA Training, foge completamente aos estilos convencionais. É o único curso com duas metodologias para resultados .
O diferencial do curso é a preocupação com o desenvolvimento pessoal, que deve caminhar junto com as técnicas de leitura e estudo. Não adianta só ter técnica se você não está legal com você. É um processo de dentro para fora. A primeira coisa a fazer é excluir os ‘não’. As pessoas só falam que não conseguem, não sabem, não entendem, não lembram. Ninguém lembra de tudo, é saudável esquecer! Mas se você se coloca para baixo, quem vai te colocar para cima? Alcançar os resultados esperados não se trata de um milagre. A capacidade de concentração e o sucesso nos estudos dependem, além da técnica, da dedicação de cada um. Em um processo de reconstrução de valores, mudar é difícil, mas basta o aluno querer.

SÓ TRÊS DIAS OU UM FIM DE SEMANA SÃO SUFICIENTES PARA O APRENDIZADO?O curso tem a duração de 12 horas, distribuídas em três dias da semana (terça, quarta e quinta), ou em um final de semana.Eu selecionei o mais importante e relevante e deixei o curso mais enxuto, até pela correria do dia-a-dia. As pessoas estão sem tempo para nada. Não adianta fazer um curso longo, em que as pessoas vão faltar, e acabar perdendo o conteúdo. São três dias em que o aluno mergulha naquele universo,na leitura, no aprendizado. São três dias de dedicação total. As turmas são abertas a cada 15 dias. Além disso, o aluno conta com um período de reciclagem gratuito em que, após um ano, ele pode verificar a aplicação das técnicas em seus conteúdos cotidianos e perceber sua evolução. O aluno aprende a fórmula de estudar, e aplica isso no material da sua área. Eu faço um acompanhamento do desenvolvimento de cada um. É uma mudança, uma abertura em que se passa a perceber as coisas de forma diferente.

QUE DICAS PODEM SER DADAS PARA QUE SE COMECE A BUSCAR ESSE DINAMISMO NA LEITURA?Comento em minhas aulas que alguns alunos de academias só estão preocupados com o Fitness Muscular, esquecendo que quem comanda tudo é o nosso cérebro. Então, eu os incentivo a praticar o “Fitness Cerebral”, para malhar os neurônios! A pessoa deve aprender a ler os sinais de stress em seu corpo. Mas o Fitness Muscular resolve parte dos problemas. A liberação das endorfinas relaxam e elevam a concentração, trazendo a sensação de prazer. Deve ser feito um trabalho conjunto, um exercício duplo.
Mas, além disso, há uma série de medidas que devem ser tomadas, e que dependem fundamentalmente do empenho do aluno. A pessoa deve procurar dormir o tempo necessário, fazer exercícios regularmente, de preferência antes dos estudos, e deve evitar tomar café ou usar estimulantes para manter-se acordada. Nesses casos, é melhor que durma por até 20 minutos, se necessário. Além disso, recomendamos que não se comece a estudar estando com fome, sede, sono ou dor, pois não terá uma boa concentração. Nutrição balanceada é fundamental no aprendizado. Outro detalhe importante, ao qual muitas pessoas não prestam atenção, é que as dificuldades no estudo podem estar relacionadas a problemas de visão ou audição. Então, é interessante que consultem um especialista.

Leitura Dinâmica Para ler mais e melhor, em menos tempo!!'
MAIS INFORMAÇÕES: 021 2255-1919 ou 99194-8385
E-mail.:dynbrasilsc@gmail.com

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

7 elementos-chave para melhorar a sua memória



ü  Vive esquecendo datas importantes e compromissos?
ü  A falta de memória pode prejudicar diversas áreas da sua vida.
ü  Para não passar por isso, confira dicas que vão ajudá-lo a trabalhar a capacidade de memorização.


Uma maneira simples de exercitar a memória é tirar um tempo na parte da noite para se lembrar dos acontecimentos do dia.
Embora as pessoas acreditem que a capacidade de memorização é um dom com o qual a pessoa nasce a verdade é que é perfeitamente possível desenvolver a memória a partir de treinos simples e praticáveis em qualquer lugar. Se você se envergonha da sua falta de memória e não sabe como exercitar o cérebro para desenvolvê-la, confira 7 elementos-chave que você deve trabalhar para alcançar o sucesso.

7 elementos-chave para melhorar a sua memória:

 1. Entendimento:

Você pode memorizar as coisas de duas maneiras: forçando-se ou entendendo. Se obrigar a lembrar de alguma coisa por meio da repetição é um desperdício de tempo, porque você vai lembrar daquilo como uma coisa solta e não como um conteúdo contextualizado. Por isso, o segundo método, de entendimento, é muito mais efetivo para guardar informações. Procure compreender o que cada uma das informações que você precisa memorizar significa verdadeiramente. Isso vai ser muito mais útil ao tentar recuperar esses dados.

 2. Agrupamento de informações:

Um bom truque para memorizar informações é dividi-las em grupos com conteúdos semelhantes. Diversas pesquisas mostram que o cérebro não é capaz de memorizar mais de 5 itens na sua memória curta (MCP). Portanto, se você dividir todas as informações em grupos semelhantes será mais fácil acessá-las.
 Por exemplo, procure se lembrar dos números como 123-456-789 ao invés de lembrá-los como 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

 3. Treinamento realista:

Embora pareça complicado, treinar sua memória não precisa ser uma tarefa assustadoramente complicada. Tudo que você precisa fazer é adaptar esse treino para a sua rotina. Pense no seu dia de trabalho. Quantas informações você anota em bloquinhos apenas para “não se perder”? Isso pode ser negativo para a sua memória. Na medida do possível, troque as agendas e blocos de anotações pela sua própria cabeça. Isso vai ser útil para deixar o cérebro mais ágil.

4. Uso dos dois hemisférios:

Diversas pesquisas já mostraram que o lado esquerdo do cérebro trabalha mais com a lógica, enquanto o direito é mais criativo. Isso pode interferir na sua memória, ainda que não pareça. Para desenvolver uma boa capacidade de memorização, procure treinar os dois lados do seu cérebro, sem privilegiar nenhum. Procure tarefas que exijam o uso das duas áreas. Tente, por exemplo, associar números (que ativam o lado esquerdo) com imagens e cores (que ativam o lado direito).

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Alimentação e exercícios podem deixar a memória em dia ....

O estresse do dia a dia não resulta apenas em cansaço, o esquecimento também é constante. Afinal, com tantas atividades, lembrar-se de tomar aquele remédio na hora certa ou onde colocou as chaves de casa tornam-se dificuldades corriqueiras. Segundo a psicóloga da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (AFIP) Fabiola Canali Prado, o cérebro é como um automóvel: “se você colocar óleo e gasolina, mas não ligá-lo, com o tempo ele deixará de funcionar. A mesma coisa com as pessoas, se não houver estímulo para o cérebro, com o tempo ele vai parando”. Por isso, exercícios e alimentação correta podem ser a chave para uma cabeça mais esperta.
Perder duas horas de sono pode prejudicar a memória, diz estudo .

“Tudo o que você puder fazer para organizar a entrada da informação é bom para a memória”,
Para a psicóloga, o primeiro passo para manter as lembranças em dia é guardá-las por categorias. Como por exemplo, colocar as chaves sempre no mesmo lugar, “se fizer isso, muito provavelmente não irá perdê-las, pois já aprendeu onde ficam”, diz.
Usar agendas e bilhetes na geladeira para marcar os compromissos e checá-las com frequência também é uma saída. “Informações que precisam ser lembradas a longo prazo devem estar organizadas de alguma forma, para facilitar a recordação”, conta.
Estimular o cérebro com atividades educativas como palavras-cruzadas, sudoku ou jogos da memória. “Estimulações cognitivas durante as horas de lazer ajudam a ativar todas as áreas do cérebro”, conta. Mas é preciso fazer com atenção e aplicar o que está aprendendo no dia a dia.

Outra dica interessante é fazer associações com as novidades que surgem a todo momento. “Se conhecer alguém, tente associar o nome a alguma rua que você conheça, ou uma característica física com a personalidade”, explica a psicóloga. Claro que esse exercício é individual e muda de pessoa para pessoa, porém ligar um novo aprendizado a algo que já se conhece é uma forma de incentivar o cérebro. “Essa tentativa funciona melhor ainda quando a lembrança está ligada ao emocional”, finaliza.
Barriga cheia, cérebro em dia  -  Não são apenas os exercícios mentais que ajudam no desenvolvimento da memória, uma alimentação correta é também uma grande aliada de um cérebro em dia.

A nutricionista Ariane M.Pereira separou uma lista do que se deve ingerir e o que se deve evitar:

Peixe: rico em ômega-3, substância precursora do DHA, que por sua vez é um ácido graxo com participação ativa na formação e manutenção do sistema nervoso e naconstituição dos neurônios. “Além disso, com o envelhecimento do indivíduo, há um aumento do estresse oxidativo, que atua reduzindo os níveis do DHA no cérebro. Esse processo resulta na diminuição desses ácidos graxos, assim como ocorre em maior intensidade nas doenças de Alzheimer, Parkinson e esclerose”, afirma Ariane.

Ovo: alimento com alta concentração de colina, uma vitamina essencial do complexo B, que atua como precursora do neurotransmissor acetilcolina, que participa do desenvolvimento cerebral.

Alimentos ricos em antioxidantes: frutas cítricas, uvas, frutas vermelhas e vermelho-alaranjado têm o papel de proteger os neurônios, impedindo possíveis lesões e combatendo o envelhecimento celular.

Vitaminas D, C e  do complexo B: são também grandes aliadas da memória, pois ajudam na manutenção das substâncias químicas nervosas, auxiliando na renovação celular do cérebro e protegendo-o dos danos diários. Além disso, cálcio e magnésio também devem fazer parte da alimentação, pois estão diretamente ligados às funções da memória.

Veja alimentos que ajudam no controle do apetite, no raciocínio e no aumento da libido.

Mas atenção! Existem também alimentos vilões que devem ser evitados, pois prejudicam a memória:

Álcool: o abuso pode causar um déficit temporário de memória, atenção e aprendizado, levando à morte de neurônios e prejudicando a formação de novas células cerebrais.

Gordura saturada: proveniente do consumo excessivo de alimentos industrializados, pode acelerar a perda de memória por processo inflamatório, afetando o funcionamento das células nervosas.

Açúcar: o consumo exagerado eleva rapidamente a produção de insulina, desencadeando reações químicas que agridem as células cerebrais.

Carne vermelha: o consumo excessivo pode estimular a produção de substâncias tóxicas para os neurônios, podendo ser um fator de risco à longo prazo para o desenvolvimento de doenças como o Alzheimer.
Por Marina Finco

sexta-feira, 20 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Porque você não consegue aprender duas coisas novas ao mesmo tempo??

Semana de provas. Uma maravilha. Assim que você acaba de estudar tudo o que podia em Português, e resolve passar para História, cada regra de gramática que você tinha absolutamente dominado parece fluir para fora da sua cabeça. Nessa hora, você sente que seu cérebro não é grande o suficiente para manter as duas disciplinas na cabeça ao mesmo tempo. Você pode estar certo. Recentemente, cientistas descobriram porque é difícil aprender dois assuntos, um logo após o outro: quando você tenta aprender ou memorizar dois tipos diferentes de informação em rápida sucessão, o segundo assunto interfere com a capacidade do cérebro de armazenar permanentemente o primeiro. O estudo envolveu 120 estudantes universitários. Os pesquisadores desenvolveram um experimento no qual os voluntários tinham que realizar duas tarefas de memória, uma em seguida da outra. Primeiro, os voluntários receberam uma lista de palavras para memorizar. Em seguida, eles receberam uma tarefa em que tinham que usar os movimentos dos dedos para fazer uma sequência – sem o conhecimento dos voluntários, havia um padrão para fazer isso que eles poderiam aprender, inconscientemente, através da repetição. Logo após do teste das palavras, os voluntários se lembravam da lista muito bem. Mas depois que fizeram a sequência com os dedos, se esqueceram de muitas das palavras. Em seguida, na segunda parte do experimento, as tarefas foram revertidas: a sequência dos dedos veio primeiro, seguido pela lista de palavras. Mais uma vez, os voluntários se saíram bem nos testes após a primeira tarefa, mas após a realização da segunda, perderam muito do que aprenderam na primeira. Ainda assim, ao invés de uma tarefa estar “anulando” a outra, o resultado poderia ser devido a incapacidade do cérebro de armazenar todas aquelas informações. Então, os pesquisadores refizeram o experimento, desta vez usando um dispositivo magnético que bombeia energia elétrica no cérebro quando colocado na cabeça de uma pessoa. Com essa estimulação, as pessoas lembraram bem de ambas as tarefas, como se tivessem feito cada uma delas separada. O interessante é que a estimulação não melhorou a memória quando apenas uma tarefa foi feita em um momento, e sim apenas removeu a interferência quando duas eram feitas em seguida. A conclusão do estudo é: quando você quiser aprender duas coisas diferentes, precisa fazer uma pausa entre elas. Outra pesquisa mostra que duas horas pode ser suficiente. Os pesquisadores não sabem por que o cérebro age dessa maneira. Ele ativamente “conspira” para produzir uma interferência de memória e assim prejudicar nossa lembrança do que aprendemos. Isso pode parecer um tanto paradoxal, mas os cientistas imaginam que essa interferência de memória serve para alguma função importante, que até agora não sabemos qual é. Por Natasha Romanzoti em 20.07.2011

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Até que ponto é realmente possível fazer várias coisas ao mesmo tempo?

A rotina do homem do século XXI, nos centros urbanos, não o leva a penas a ter um dia cheio, sem tempo para nada. Mais do que isso, somos constantemente obrigados a fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo, e com eficiência em todas, se possível. E é aí que entra a questão. Essa eficiência em atividades simultâneas é realmente viável? Pensando nisso, alguns estudiosos da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos resolveram avaliar isso mais a fundo. Um jornalista inglês passou a investigar o que foi publicado a respeito nos últimos anos, mas começou analisando sua própria rotina. Em um determinado dia, ele assistia a um documentário educacional na televisão, do qual deveria tirar as principais ideias, ao mesmo tempo em que conversava com três pessoas na internet a respeito de um planejamento para o fim de semana seguinte. Ao final dessa jornada, ele se deu conta de que não prestou a devida atenção ao documentário e tampouco tirou uma conclusão útil de suas conversas: logo, não fez bem nem uma coisa nem a outra. Segundo um relatório do Departamento de Comunicações da Grã-Bretanha, o pessoal de lá gasta em média sete horas por dia com mídias eletrônicas. Mas esse número sobe para nove se contarmos individualmente o tempo que se usa cada uma individualmente. Assim, são duas horas diárias em que se faz uso concomitante de dois aparelhos que exigem atenção.
Dois estudos feitos nos EUA sugerem que essas duas horas são quase totalmente improdutivas.

Em um deles, da Universidade da Califórnia, descobriram que quando as pessoas estão continuamente distraídas de uma tarefa, elas até trabalham mais rápido, mas produzem menos.

Outro estudo, este da Universidade Stanford (também na Califórnia) colocou estudantes para resolver um exercício de matemática. Aqueles que foram colocados para fazer outra tarefa, enquanto resolviam o problema, demoraram 40% a mais para achar a solução, além de ter maior desgaste cerebral.

Os pesquisadores de Stanford são taxativos: o ser humano não é feito para fazer várias atividades ao mesmo tempo. Eles afirmam que a execução mútua de tarefas é inversamente proporcional à eficiência. Quanto mais coisas você faz, menos se concentra em cada uma.


Exemplo: quando deixamos de fazer determinado trabalho para mandar ou ler um e-mail, levamos um minuto para recuperar a linha de raciocínio. Se, durante este minuto, recebemos outro e-mail, ou um telefonema, ou uma mensagem de celular, a contagem zera: levará mais outro minuto para recobrar a atenção na tarefa principal.

 Outra pesquisa americana comparou as notas de crianças que estudavam enquanto assistiam TV e as que focavam apenas nos cadernos. O resultado, a esta altura, não vai te surpreender: as que estudavam com a televisão ligada tiveram notas mais baixas, em média. É claro que não somos completamente limitados a fazer concomitantes, explicam os pesquisadores. Podemos andar e falar, almoçar e ver televisão (o que não é recomendado), dirigir e conversar (o que é menos aconselhável ainda).

Os estudiosos falam em execução automática das tarefas. Quando ela se torna parte do subconsciente, podemos executá-la normalmente, dando mais atenção para outra.

 E é a habilidade de dirigir o exemplo que melhor ilustra este caso. Quando se coloca um volante nas mãos de um aluno inexperiente, recém-saído da auto-escola, é de bom grado evitar conversar com ele, chamar a atenção dele, respirar na presença dele, porque o mínimo desvio de atenção pode levar o caro em direção a um poste. Com o tempo, no entanto, as tarefas como trocar de marcha, pisar na embreagem, dar sinal e acionar o limpador de pára-brisa vão ficando automáticas. Nesse estado de condicionamento do cérebro, ganhamos liberdade para nos concentrar em outras coisas (embora ninguém aqui esteja apoiando a ideia de falar ao celular enquanto estiver dirigindo)

  E há uma teoria, ainda não totalmente comprovada, de que as mulheres são superiores aos homens nesse quesito. Ainda são necessários mais alguns estudos para que possamos chegar a conclusões definitivas...

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Vale conferir!! Estudo e hábitos saudáveis são grandes aliados para manter a saúde da memória.

Quem nunca esqueceu um número de telefone, o que ia fazer em determinado cômodo da casa ou algo de importante que tinha para falar? A memória, capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações, precisa de cuidados para funcionar plenamente. A neurologista, Tâmara Checcacci, explica que existem diferentes tipos de memória, distribuídos em várias regiões do cérebro. Eles podem ser classificados como de curto e longo prazo. Segundo ela, quando alguém registra e mantém uma informação que vai ser utilizada imediatamente como, por exemplo, um número de telefone que decorou só para anotar em um papel, está utilizando a memória que chamamos de curto prazo. Mas se o número for armazenado por período de tempo maior e a pessoa consegue lembrar os dados, mesmo depois de dias, a informação está armazenada na memória de longo prazo. A neurologista conta que independente do tipo, ambas as memórias são importantíssimas nas tarefas do cotidiano. “A memória de curto prazo é vital para a gente executar tarefas simples e deve ser exercitada sempre. A criação de rotinas pode até ajudar a pessoa a concluir atividades de forma rápida, mas pode atrapalhar a exercitar a memória. Por isso, é importante ter equilíbrio e tentar, ao máximo, trazer novas situações e experiências para trabalhar a memorização. Isso vai ajudar, inclusive, a armazenar informações que serão usadas em longo prazo”. A especialista explica que após os 40 anos de idade as pessoas devem ficar ainda mais atentas para os cuidados com a memória. “Pintura e artesanato são atividades ocupacionais importantes para passar o tempo e conhecer pessoas e ambientes. Para trabalhar efetivamente a memória é preciso estudar novos assuntos, como nos tempos de escola. É preciso estimular o conhecimento”, afirma. De acordo com ela, deve-se optar por temas prazerosos, capazes de trazer bem-estar. “Não adianta querer aprender novas coisas que não se tem afinidade porque não terá o efeito esperado. Isso pode ser feito voltando para a faculdade, fazendo uma especialização, aprendendo outra língua ou mesmo estudando qualquer outro assunto de interesse”. Alimentação e atividade física também são relevantes, certos alimentos, aliados à prática de exercício, podem aumentar a capacidade de memorização, pois fornecem os nutrientes corretos como, proteínas, minerais e vitaminas, para um bom desempenho do cérebro. “Consumir frutas, verduras, carnes brancas e cereais são vitais para cuidar da memória. Deve-se evitar alimentos gordurosos e frituras ao máximo. Além disso, unir uma boa alimentação à atividade física, regularmente, é determinante para garantir boa saúde física e mental”. A especialista esclarece qual a melhor receita para manter a memória saudável: “Comer de forma balanceada, fazer atividades físicas, estudar, manter o bom humor, cantar, pensar positivamente e apreciar as coisas simples da vida são fatores importantes. Somos um conjunto de fatores e, por isso, é muito importante manter o equilíbrio. Um corpo saudável otimiza a memória e traz a longevidade. Assim como uma mente saudável traz para o corpo benefícios e previne doenças”. Tecnologia – Estão enganados aqueles que acreditam que recorrer constantemente à agenda do celular ou utilizar sites de busca quando a memória falha a torna mais fraca. A neurologista explica que se por um lado as pessoas não fazem mais questão de lembrar números de telefones e dezenas de informações que podem ser consultadas a qualquer momento, por outro elas exercitam a atividade cerebral aprendendo a utilizar novas ferramentas. “Quando a pessoa aprende a mexer na função do celular, que armazena a agenda telefônica, ou aprende a mexer no computador para achar aquilo que ela precisa também está trabalhando a memória. Então, não podemos ver a tecnologia como ponto negativo, mas sim como aliada na aquisição de novos conhecimentos e exercício da memória”, explica. Fonte: Soraya Lacerda/ Ministério da Saúde

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Nosso cérebro......


Capacidade de Armazenamento


Neurocientistas da computação estimam a capacidade entre 10 e 100 terabytes, mas o cálculo é mais complexo.  Nos seus mais recentes insultos dirigidos à Coreia do Sul, a mídia estatal da Coreia do Norte chamou o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, de “escória humana” e um “imbecil com 2 megabytes de conhecimento”. Mas quantos megabytes um cérebro humano consegue armazenar?
Muito mais do que dois. Muitos neurocientistas especialistas no campo da computação tendem a calcular que a capacidade de armazenamento da mente humana se situa entre 10 e 100 terabytes, embora o espectro total de estimativas varie de 1 terabyte a 2,5 petabytes. Um terabyte é igual a mil gigabytes ou um milhão de megabytes; um petabyte equivale a mil terabytes.

A matemática por trás dessas estimativas é simples. O cérebro humano contém aproximadamente 100 bilhões de neurônios. Cada um deles parece capaz de realizar mil conexões, representando mil sinapses potenciais que armazenam dados.

Multiplique cada um desses 100 bilhões de neurônios por aproximadamente mil conexões que podem ser feitas e teremos 100 trilhões de pontos de dados, ou 100 terabytes de informação.
Os neurocientistas admitem que esses cálculos são bastante simplistas. Em primeiro lugar, eles supõem que cada sinapse armazena um byte de informação, mas essa estimativa pode ser alta ou baixa demais. Os estudiosos não sabem ao certo quantas sinapses transmitem com apenas uma única força frente a forças muito diferentes. Uma sinapse que transmite somente com uma única força pode comunicar apenas um bit de informação – “liga”, “desliga”, 1 ou 0. Por outro lado, uma sinapse que transmite a muitas forças diferentes pode armazenar diversos bits.

Em segundo lugar, as sinapses individuais não são completamente independentes. Às vezes são necessárias várias para transmitir uma única informação. Dependendo do quão frequente ocorra isso, os 10 a 100 terabytes calculados podem ser maiores.
Outro ponto: é difícil calcular quanto dessa capacidade de armazenamento do cérebro é espaço “livre” e quanto é “utilizado”. O cérebro é muito mais complexo do que um disco rígido. Não só algumas partes parecem estar envolvidas em muitas memórias ao mesmo tempo, mas os dados armazenados com frequência são corrompidos e perdidos.

Assim, qual seria a velocidade de processamento do cérebro, em mega-hertz? É bom dizer que o cérebro é uma máquina muito poderosa, formada de processadores muito mais lentos. Cada neurônio teria uma “velocidade de processamento” na ordem de quilo-hertz, que é um milhão de vezes mais lento do que o giga-hertz – a velocidade de processamento de um smartphone é de cerca de um giga-hertz. Por isso, os computadores são mais rápidos para completar tarefas especializadas, embora não consigam reproduzir todas as várias funções do cérebro humano.

Viabilidade. Embora futuristas citem a lei de Moore – a tendência dos computadores a se tornar duas vezes mais poderosos a cada dois anos – para prever que seremos capazes de construir computadores mais poderosos do que o cérebro humano nas próximas duas décadas, não está claro se um equipamento desse porte seria comercializável.
O cérebro é extraordinariamente econômico em termos de energia: roda a 12 watts – eletricidade que usamos para acender algumas lâmpadas que economizam energia. Seria necessária muita energia para rodar um computador tão poderoso como o cérebro, talvez um gigawatt de energia, o consumo de Washington – o que seria impraticável.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Feliz dia Internacional das Mulheres!!


Mulheres fracas, fortes.
Não importa.
Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade.
São fortes o bastante para erguerem sempre cabeça
Sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.

Temos a delicadeza das flores
A força de ser mãe,
O carinho de ser esposa,
Reciprocidade de ser amiga,
A paixão de ser amante,
E o amor por ser mulher!

Somos fêmeas guerreiras, vencedoras,
Somos sempre o tema de um poema
Distribuímos paixão, meiguice, força, carinho, amor.

Somos um pouco de tudo
Calmas, agitadas, lentas!
Vaidosas, charmosas, turbulentas.

Mulheres fortes e lutadoras.
Mulheres conquistadoras
Que amam e querem ser amadas
Elegantes e repletas de inteligência

Com paciência
O mundo soube conquistar.
Mulheres duras, fracas.
Mulheres de todas raças
Mulheres guerreiras
Mulheres sem fronteiras
Mulheres... mulheres...

domingo, 8 de janeiro de 2012

O cérebro da geração digital


O cérebro da geração digital

“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura,os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.” – Bill Gates

Receber e enviar e-mails, checar o Facebook, tuitar inúmeras vezes ao dia, postar fotos no Instagr.am, ver os vídeos da banda favorita no YouTube, jogar online e ter seu próprio avatar no videogame. Estas são algumas das atividades que crianças e adolescentes fazem “de uma vez só” quando estão on-line.
Enquanto isso, muitos pais nem sabem o que estas palavras significam. Os novos vocábulos já deixaram de ser neologismos e são comuns em uma sociedade cada vez mais familiarizada com a internet e que experimenta um grau de conexão nunca antes visto.
É certo que tudo ocorreu de maneira muito rápida. A internet se popularizou em meados dos anos 90 – logo ali na escala evolutiva do homem. De lá pra cá, a tecnologia web se massificou de forma impressionante. Só no Brasil, somos 78 milhões de internautas, segundo o Ibope/Nielsen, em setembro/2011.
Agora, estudamos, conversamos, trabalhamos e até descansamos em frente ao computador, se e somente se, ele estiver conectado à internet. Este hábito contemporâneo, único na história da humanidade, tem chamado a atenção de pesquisadores e estudiosos.
O americano Nicholas Carr é um dos interessados pelo tema e, de maneira aprofundada, abordou o assunto no livro “The shallows – What the internet is doing to our brain” – Os superficiais – o que a internet está fazendo com nossos cérebros. Para ele, a exposição constante às mídias digitais está mudando para pior a forma como pensamos. “Estamos menos inteligentes, mais superficiais e imensamente distraídos”, opina.
Algumas pesquisas vão ao encontro à tese de Carr. Uma consultoria chamada Genera entrevistou seis mil pessoas da geração que cresceu usando a internet e concluiu: “eles não lêem uma página necessariamente da esquerda para a direita e de cima pra baixo. Pulam de uma palavra para outra, atrás da informação pertinente”.
Na Universidade de Stanford, o professor de comunicação Clifford Nass sugere que pessoas acostumadas ao funcionamento multitarefa do computador – que permite fazer várias coisas ao mesmo tempo – tendem a imitar a máquina, tocando várias atividades ao mesmo tempo. De acordo com os estudos, as conseqüências são pessoas improdutivas, que não se concentram em uma única atividade e profissionais irritados, que se distraem facilmente.
Segundo estudo do professor Nass, quanto mais a pessoa se julga eficiente fazendo várias coisas ao mesmo tempo, pior ela faz. O motivo é: nossa capacidade de atenção é limitada. Quanto mais fracionada, menos funciona.
Déficit de atenção e memorização. A pessoa simplesmente não armazena tanta informação, pois sabe que no momento que precisar o “Doutor” Google estará à sua disposição. Estas são as impressões dos apocalípticos do século XXI.
A internet é uma fonte infinita de informações, que não está sendo filtrada pelos seus usuários. Este é o ponto questionável. A multilateralidade da web pode impactar a capacidade do cérebro de memorizar e processar conhecimentos. Os críticos da tecnologia afirmam que a ideia passa pelo conceito de neuroplasticidade – capacidade dos neurônios de criar novas conexões ou de reforçar as já existentes, ou seja, o cérebro cria novas conexões em função do aprendizado.
Assim, podemos ativar e desativar redes neurais. A tecnologia pode fazer com que nosso cérebro mude o tempo todo, mas isto não é ruim – cabe a nós o estimularmos positivamente, por isto é preciso dosar o discurso de que a internet faz mal ao cérebro, repetindo alegações semelhantes ao passado.
Quando a sociedade experimentou o surgimento da escrita, o pensador grego Sócrates temia que o registro dos pensamentos por meio de símbolos levaria a um enfraquecimento da mente e do raciocínio. As reações foram parecidas quanto ao surgimento da imprensa de Gutemberg – as pessoas temiam a banalização da cultura.
Todas as tecnologias supracitadas socializaram a informação e permitiram a democratização do conhecimento. Em relação ao Quociente de Inteligência (QI), a humanidade saltou imensuravelmente – ninguém emburreceu ao longo dos anos.
Entretanto, todo o cuidado se faz jus na perpetuação do Quociente Emocional do ser humano. O equilíbrio mental e a manutenção do índice de felicidade devem ser preservados como uma das principais maneiras de manter as pessoas na condição de seres mais inteligentes da face da Terra.
É preciso dosar o acesso a internet com os momentos em família, as conversas na mesa de jantar, as brincadeiras de domingo, os jogos de tabuleiro e o café no fim da tarde. Seja em grandes cidades ou nos pequenos municípios é preciso manter-se atento ao princípio da integração entre as pessoas.
A internet deve ser mais uma ferramenta para a colaboração, renovando assim a forma como aprendemos. Os jovens são a geração mais bem instruída da história e a tecnologia lhes permite saber o que está acontecendo, distribuir informação e organizar respostas coletivas.
Somado a valores humanos e instruções sobre a responsabilidade de cada um no universo, crianças e jovens instaurarão um novo jeito de se habitar e modificar o planeta, com redes produtivas, interdependentes e benéficas uns aos outros.

Reilly Rangel é superintendente da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A distração mora ao lado.....






A Internet atrai cada vez mais " desfocados digitais".



Dificuldade com tarefas lineares pode ser prejudicial.

Você tem dificuldades para manter o foco numa tarefa quando está navegando na internet? Distrai-se com facilidade pulando de site em site? Senta-se diante do computador para resolver algo na internet que demoraria no máximo dez minutos e acaba ficando duas ou três horas on-line porque não consegue trabalhar de forma linear na web? Não se assuste: tem um monte de gente assim pelo mundo, de todas as idades, perfis e níveis sociais.
— Aconteceu outro dia comigo. Liguei o computador às 9h para enviar e-mail para um serralheiro, mas comecei a divergir desse rumo, só me lembrando da minha tarefa inicial lá pelas 15h — conta o fotógrafo Pedro Mac, de 50 anos. — Naquele dia tinha dois browsers abertos, 15 abas em um e duas abas no outro. Acompanhava o noticiário da grande imprensa, vibrava com os protestos iniciados com o movimento Ocupem Wall Street nos sites de informação alternativa, navegava em sites de venda de veículos e mantinha um olho no programa de e-mail, verificando as mensagens postadas nas listas de discussão que assino. Esporadicamente, postava em algumas delas.
Este é o perfil típico do "desfocado digital", dono de um comportamento que pode ser bastante prejudicial. Em casos assim, trabalhar por conta própria às vezes pode ser ainda mais arriscado.
— Como sou profissional liberal e não tenho que prestar contas a ninguém, acabo sendo muitíssimo menos produtivo na prospecção de clientes, atualização de portfólio e outras coisas que eu não curto fazer — admite Pedro Mac. — Se eu fosse mais focado e disciplinado com as coisas de trabalho, teria um rendimento profissional muitíssimo melhor nesses aspectos, sem dúvida alguma.
Conta de telefone foi paga um mês depois
O comportamento de Mac segue um padrão clássico. Ele se distrai com qualquer coisa que lhe apareça pela frente e que seja mais prazerosa do que a atividade que desempenhada num dado momento. Mas a reação costuma ser de frustração:
— Volta e meia, fico meio fulo da vida pelo dia ter passado e eu não ter feito nada daquilo a que tinha me proposto a fazer no computador.
Em muitos casos, os problemas com distração digital atormentam o usuário há anos. É o caso do arquiteto de soluções em TI Diego Magalhães, de 26 anos.
— Essa coisa da distração diante do computador acontece comigo desde minha adolescência, sempre passando muitas noites acordado em jogos, chat e navegação na internet. Já tive vários problemas de relacionamento por não controlar o tempo perdido no computador.
O comportamento fora de foco nunca afetou, no entanto, a vida profissional de Magalhães, que, por trabalhar em TI e ter que passar um bom tempo na internet pesquisando e ajudando os outros, nunca gerou problemas ou atrasos. Mas ele já passou por alguns apertos.
— Lembro-me de sentar à máquina para pagar a conta do telefone on-line, navegar durante umas três ou quatro horas a esmo e lembrar só no mês seguinte que a conta não havia sido paga.
É comum usuários relatando empilhamento de tarefas em vários níveis, o que dificulta o "desempilhamento", quando decidem prosseguir na incumbência original.
— Cada vez com mais frequência me dou conta que às vezes estou no quarto ou quinto nível de assuntos encadeados, retratados pela quantidade de abas abertas no navegador e pelos assuntos inacabados — diz Paulo Lima, de 49 anos, analista de sistema SAP, vítima da máxima "tudo pode piorar". — Mas isso não era nada até que comprei um iPhone. Meu foco foi para o brejo de vez.
Lima conta que o que mais lhe distrai é fazer downloads de qualquer coisa que seja nova: filmes, músicas, aplicativos, jogos.
— E pior é que normalmente nem utilizo esses materiais que baixo da rede, apenas tenho o prazer de obtê-los antes dos amigos. E nunca me senti culpado por isso. Aliás, sinto até muito prazer com essa variedade toda. Sinto-me preenchido, digamos. E nem quero escapar disso que às vezes chamam de distúrbio comportamental. Eu adoro esse hábito. Para mim, não é um problema.
Para alguns, ouvir música alta é um modo de obter alguma linearidade em suas atividades. É o caso do analista de sistemas Marcos Mathias, de 32 anos.
— Trabalho com desenvolvimento de software e, em meu emprego anterior, recebi diversas chamadas e advertências formais devido à perda do foco. Hoje estou aprendendo a lidar com a situação. Quando um assunto ou tarefa exige muita atenção, coloco uma música, desligo MSN, fecho janela do Facebook, do Twitter e foco na tarefa. Mas sem a música eu acabo sempre me desconcentrando e voltando a perder o foco da atividade. Tarefas que normalmente levariam minutos acabam levando horas.
Ele reclama que, apesar de Facebook e Twitter serem ferramentas muito úteis, seu modo de funcionamento em tempo real, avisando sobre o que está acontecendo e o que foi atualizado, vira um motivo de distração.
Para Mathias, seu problema é de família. Ele acredita que sofre do chamado DDA (distúrbio de déficit de atenção), mas nunca foi examinado.
— Meu filho mais velho já foi diagnosticado e recebe tratamento para se focar nas atividades da escola. Os médicos disseram que pode ser genético e que, por ser um distúrbio mais bem conhecido hoje do que antigamente, poucos adultos são diagnosticados como portadores. E os que são não precisam muito de tratamento, pois aprendem a conviver com o distúrbio. Acredito que seja meu caso.
Sua dificuldade de concentração vai além do computador: nunca foi capaz de ler um livro não-técnico, apesar de várias vezes ter tentado. Diante desse quadro, já pensa em procurar ajuda médica. Mas não usará o computador para isso...
por Carlos A.Teixeira

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

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