quinta-feira, 8 de março de 2012

Feliz dia Internacional das Mulheres!!


Mulheres fracas, fortes.
Não importa.
Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade.
São fortes o bastante para erguerem sempre cabeça
Sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.

Temos a delicadeza das flores
A força de ser mãe,
O carinho de ser esposa,
Reciprocidade de ser amiga,
A paixão de ser amante,
E o amor por ser mulher!

Somos fêmeas guerreiras, vencedoras,
Somos sempre o tema de um poema
Distribuímos paixão, meiguice, força, carinho, amor.

Somos um pouco de tudo
Calmas, agitadas, lentas!
Vaidosas, charmosas, turbulentas.

Mulheres fortes e lutadoras.
Mulheres conquistadoras
Que amam e querem ser amadas
Elegantes e repletas de inteligência

Com paciência
O mundo soube conquistar.
Mulheres duras, fracas.
Mulheres de todas raças
Mulheres guerreiras
Mulheres sem fronteiras
Mulheres... mulheres...

domingo, 8 de janeiro de 2012

O cérebro da geração digital


O cérebro da geração digital

“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura,os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.” – Bill Gates

Receber e enviar e-mails, checar o Facebook, tuitar inúmeras vezes ao dia, postar fotos no Instagr.am, ver os vídeos da banda favorita no YouTube, jogar online e ter seu próprio avatar no videogame. Estas são algumas das atividades que crianças e adolescentes fazem “de uma vez só” quando estão on-line.
Enquanto isso, muitos pais nem sabem o que estas palavras significam. Os novos vocábulos já deixaram de ser neologismos e são comuns em uma sociedade cada vez mais familiarizada com a internet e que experimenta um grau de conexão nunca antes visto.
É certo que tudo ocorreu de maneira muito rápida. A internet se popularizou em meados dos anos 90 – logo ali na escala evolutiva do homem. De lá pra cá, a tecnologia web se massificou de forma impressionante. Só no Brasil, somos 78 milhões de internautas, segundo o Ibope/Nielsen, em setembro/2011.
Agora, estudamos, conversamos, trabalhamos e até descansamos em frente ao computador, se e somente se, ele estiver conectado à internet. Este hábito contemporâneo, único na história da humanidade, tem chamado a atenção de pesquisadores e estudiosos.
O americano Nicholas Carr é um dos interessados pelo tema e, de maneira aprofundada, abordou o assunto no livro “The shallows – What the internet is doing to our brain” – Os superficiais – o que a internet está fazendo com nossos cérebros. Para ele, a exposição constante às mídias digitais está mudando para pior a forma como pensamos. “Estamos menos inteligentes, mais superficiais e imensamente distraídos”, opina.
Algumas pesquisas vão ao encontro à tese de Carr. Uma consultoria chamada Genera entrevistou seis mil pessoas da geração que cresceu usando a internet e concluiu: “eles não lêem uma página necessariamente da esquerda para a direita e de cima pra baixo. Pulam de uma palavra para outra, atrás da informação pertinente”.
Na Universidade de Stanford, o professor de comunicação Clifford Nass sugere que pessoas acostumadas ao funcionamento multitarefa do computador – que permite fazer várias coisas ao mesmo tempo – tendem a imitar a máquina, tocando várias atividades ao mesmo tempo. De acordo com os estudos, as conseqüências são pessoas improdutivas, que não se concentram em uma única atividade e profissionais irritados, que se distraem facilmente.
Segundo estudo do professor Nass, quanto mais a pessoa se julga eficiente fazendo várias coisas ao mesmo tempo, pior ela faz. O motivo é: nossa capacidade de atenção é limitada. Quanto mais fracionada, menos funciona.
Déficit de atenção e memorização. A pessoa simplesmente não armazena tanta informação, pois sabe que no momento que precisar o “Doutor” Google estará à sua disposição. Estas são as impressões dos apocalípticos do século XXI.
A internet é uma fonte infinita de informações, que não está sendo filtrada pelos seus usuários. Este é o ponto questionável. A multilateralidade da web pode impactar a capacidade do cérebro de memorizar e processar conhecimentos. Os críticos da tecnologia afirmam que a ideia passa pelo conceito de neuroplasticidade – capacidade dos neurônios de criar novas conexões ou de reforçar as já existentes, ou seja, o cérebro cria novas conexões em função do aprendizado.
Assim, podemos ativar e desativar redes neurais. A tecnologia pode fazer com que nosso cérebro mude o tempo todo, mas isto não é ruim – cabe a nós o estimularmos positivamente, por isto é preciso dosar o discurso de que a internet faz mal ao cérebro, repetindo alegações semelhantes ao passado.
Quando a sociedade experimentou o surgimento da escrita, o pensador grego Sócrates temia que o registro dos pensamentos por meio de símbolos levaria a um enfraquecimento da mente e do raciocínio. As reações foram parecidas quanto ao surgimento da imprensa de Gutemberg – as pessoas temiam a banalização da cultura.
Todas as tecnologias supracitadas socializaram a informação e permitiram a democratização do conhecimento. Em relação ao Quociente de Inteligência (QI), a humanidade saltou imensuravelmente – ninguém emburreceu ao longo dos anos.
Entretanto, todo o cuidado se faz jus na perpetuação do Quociente Emocional do ser humano. O equilíbrio mental e a manutenção do índice de felicidade devem ser preservados como uma das principais maneiras de manter as pessoas na condição de seres mais inteligentes da face da Terra.
É preciso dosar o acesso a internet com os momentos em família, as conversas na mesa de jantar, as brincadeiras de domingo, os jogos de tabuleiro e o café no fim da tarde. Seja em grandes cidades ou nos pequenos municípios é preciso manter-se atento ao princípio da integração entre as pessoas.
A internet deve ser mais uma ferramenta para a colaboração, renovando assim a forma como aprendemos. Os jovens são a geração mais bem instruída da história e a tecnologia lhes permite saber o que está acontecendo, distribuir informação e organizar respostas coletivas.
Somado a valores humanos e instruções sobre a responsabilidade de cada um no universo, crianças e jovens instaurarão um novo jeito de se habitar e modificar o planeta, com redes produtivas, interdependentes e benéficas uns aos outros.

Reilly Rangel é superintendente da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A distração mora ao lado.....






A Internet atrai cada vez mais " desfocados digitais".



Dificuldade com tarefas lineares pode ser prejudicial.

Você tem dificuldades para manter o foco numa tarefa quando está navegando na internet? Distrai-se com facilidade pulando de site em site? Senta-se diante do computador para resolver algo na internet que demoraria no máximo dez minutos e acaba ficando duas ou três horas on-line porque não consegue trabalhar de forma linear na web? Não se assuste: tem um monte de gente assim pelo mundo, de todas as idades, perfis e níveis sociais.
— Aconteceu outro dia comigo. Liguei o computador às 9h para enviar e-mail para um serralheiro, mas comecei a divergir desse rumo, só me lembrando da minha tarefa inicial lá pelas 15h — conta o fotógrafo Pedro Mac, de 50 anos. — Naquele dia tinha dois browsers abertos, 15 abas em um e duas abas no outro. Acompanhava o noticiário da grande imprensa, vibrava com os protestos iniciados com o movimento Ocupem Wall Street nos sites de informação alternativa, navegava em sites de venda de veículos e mantinha um olho no programa de e-mail, verificando as mensagens postadas nas listas de discussão que assino. Esporadicamente, postava em algumas delas.
Este é o perfil típico do "desfocado digital", dono de um comportamento que pode ser bastante prejudicial. Em casos assim, trabalhar por conta própria às vezes pode ser ainda mais arriscado.
— Como sou profissional liberal e não tenho que prestar contas a ninguém, acabo sendo muitíssimo menos produtivo na prospecção de clientes, atualização de portfólio e outras coisas que eu não curto fazer — admite Pedro Mac. — Se eu fosse mais focado e disciplinado com as coisas de trabalho, teria um rendimento profissional muitíssimo melhor nesses aspectos, sem dúvida alguma.
Conta de telefone foi paga um mês depois
O comportamento de Mac segue um padrão clássico. Ele se distrai com qualquer coisa que lhe apareça pela frente e que seja mais prazerosa do que a atividade que desempenhada num dado momento. Mas a reação costuma ser de frustração:
— Volta e meia, fico meio fulo da vida pelo dia ter passado e eu não ter feito nada daquilo a que tinha me proposto a fazer no computador.
Em muitos casos, os problemas com distração digital atormentam o usuário há anos. É o caso do arquiteto de soluções em TI Diego Magalhães, de 26 anos.
— Essa coisa da distração diante do computador acontece comigo desde minha adolescência, sempre passando muitas noites acordado em jogos, chat e navegação na internet. Já tive vários problemas de relacionamento por não controlar o tempo perdido no computador.
O comportamento fora de foco nunca afetou, no entanto, a vida profissional de Magalhães, que, por trabalhar em TI e ter que passar um bom tempo na internet pesquisando e ajudando os outros, nunca gerou problemas ou atrasos. Mas ele já passou por alguns apertos.
— Lembro-me de sentar à máquina para pagar a conta do telefone on-line, navegar durante umas três ou quatro horas a esmo e lembrar só no mês seguinte que a conta não havia sido paga.
É comum usuários relatando empilhamento de tarefas em vários níveis, o que dificulta o "desempilhamento", quando decidem prosseguir na incumbência original.
— Cada vez com mais frequência me dou conta que às vezes estou no quarto ou quinto nível de assuntos encadeados, retratados pela quantidade de abas abertas no navegador e pelos assuntos inacabados — diz Paulo Lima, de 49 anos, analista de sistema SAP, vítima da máxima "tudo pode piorar". — Mas isso não era nada até que comprei um iPhone. Meu foco foi para o brejo de vez.
Lima conta que o que mais lhe distrai é fazer downloads de qualquer coisa que seja nova: filmes, músicas, aplicativos, jogos.
— E pior é que normalmente nem utilizo esses materiais que baixo da rede, apenas tenho o prazer de obtê-los antes dos amigos. E nunca me senti culpado por isso. Aliás, sinto até muito prazer com essa variedade toda. Sinto-me preenchido, digamos. E nem quero escapar disso que às vezes chamam de distúrbio comportamental. Eu adoro esse hábito. Para mim, não é um problema.
Para alguns, ouvir música alta é um modo de obter alguma linearidade em suas atividades. É o caso do analista de sistemas Marcos Mathias, de 32 anos.
— Trabalho com desenvolvimento de software e, em meu emprego anterior, recebi diversas chamadas e advertências formais devido à perda do foco. Hoje estou aprendendo a lidar com a situação. Quando um assunto ou tarefa exige muita atenção, coloco uma música, desligo MSN, fecho janela do Facebook, do Twitter e foco na tarefa. Mas sem a música eu acabo sempre me desconcentrando e voltando a perder o foco da atividade. Tarefas que normalmente levariam minutos acabam levando horas.
Ele reclama que, apesar de Facebook e Twitter serem ferramentas muito úteis, seu modo de funcionamento em tempo real, avisando sobre o que está acontecendo e o que foi atualizado, vira um motivo de distração.
Para Mathias, seu problema é de família. Ele acredita que sofre do chamado DDA (distúrbio de déficit de atenção), mas nunca foi examinado.
— Meu filho mais velho já foi diagnosticado e recebe tratamento para se focar nas atividades da escola. Os médicos disseram que pode ser genético e que, por ser um distúrbio mais bem conhecido hoje do que antigamente, poucos adultos são diagnosticados como portadores. E os que são não precisam muito de tratamento, pois aprendem a conviver com o distúrbio. Acredito que seja meu caso.
Sua dificuldade de concentração vai além do computador: nunca foi capaz de ler um livro não-técnico, apesar de várias vezes ter tentado. Diante desse quadro, já pensa em procurar ajuda médica. Mas não usará o computador para isso...
por Carlos A.Teixeira

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sem o tempo para concluir leituras de livros e provas?



Facilita sua vida com Dinamicaleitura e garanta o sucesso nos estudos!

LEIT DNMCA Training, com Concentração - torna a função de estudar ou ler, mais rápido, mais estimulante e eficaz, além de melhorar a compreensão, concentração, retenção das informações e concluir sempre a leitura.
Dinamicaleitura, O Tempo nas suas mãos!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A superficialidade da inteligência- The Shallows

Nicholas Carr escreveu um livro ímpar, uma obra-prima sobre uma revolução tecnológica, cultural e biológica que nos deixa cada vez mais distantes dos... livros. Este aparente paradoxo resume grosseiramente o conjunto de idéias mais perturbador com que tive contato nos últimos tempos.

Carr vem discutindo a forma como a Internet e sua ubiquidade vêm transformando não só a maneira como vemos o mundo, mas também nossos relacionamentos e, em última instância, nossos cérebros.

...ele Comenta:

A acelerada dinâmica da Internet promove, paulatinamente, o estilhaçamento da nossa atenção, comprometendo-a não apenas enquanto estamos online. A outrora agradável leitura de um livro tornou-se, para muitos, um impossível exercício de concentração. Quando perde-se o foco, vai-se também a capacidade de raciocinar de forma coerente e criativa. A festejada plasticidade neuronal representa, então, uma via de duas mãos, pois os maus hábitos podem ser incorporados tão facilmente quanto os bons.

Esta nova relação com o texto escrito parece não chamar a atenção porque as mudanças foram sutis e graduais. Além disso, procuramos prestar atenção apenas no que lemos - e não na forma como lemos. Mas as publicações de hoje têm mais fotos e menos textos. Quantas páginas de um livro você consegue ler de uma vez? Aliás, você ainda lê livros*? E quando foi a última vez que escreveu um texto no papel, sem um editor de textos? Foi fácil?

Claro que a evolução da tecnologia traz também enormes benefícios, como mais acesso a um número maior de obras. Outra vantagem apontada por Carr é que com a possibilidade de constantemente revisar e editar sua obra, o autor não tem mais a pressão de escrever um texto perfeito logo na primeira tentativa.

Nada disso vale, contudo, se ninguém quiser ler. Se ninguém tiver paciência para chegar até o final de um texto que precise de mais de dois Page Downs. Ou se o autor - que também é leitor - não conseguir sair da superficialidade em que todos parecem estar se afogando.

Eu, concordo plenamente!! Abraços,

Soniacorujo

domingo, 24 de julho de 2011

A internet pode ser um perigo para a memória??!!


A facilidade com que se encontram informações na internet estão transformando nossa memória e a forma como processamos o conhecimento.

Revista Veja - por Alexandre Salvador e Filipe Vilicic

A intemet produziu transformações es­petaculares nas sociedades na última década, mas a mais profunda delas só agora começa a ser estudada pela ciência. A facilidade e a rapidez com que se encontram informações na rede, sobre qualquer assunto e a qualquer hora, podem estar alterando os processos de cognição do cérebro. Até a popularízação da web, as principais fontes de conhecimento com que todos contavam eram os li­vros e, evidentemente, a própria memória do que se aprende ao longo da vida. A internet mudou esse pa­norama: a leitura em profundidadefoi substituida peIa massa de informações, em sua maioria superficiais, oferecidas pelos sites de busca, blogs e redes de rela­cionamento. A memória, por sua vez, perdeu relevân­cia - para que puxar pela cabeça para se lembrar de um fato ou do nome de uma pessoa se essas informa­ções estão prontamente disponíveis no Google, a dois toques do mouse? Quanto mais dependemos dos sites de busca para adquirir ou relembrar conhecimentos, mais nosso cérebro se parece com um computador obsoleto que necessita de uma memória mais potente.

Um dos estudos mais completos so­bre essa mudança determinada pela in­ternet na forma como assimilamos e pro­cessamos conhecimento foi divulgado na semana passada. Conduzido pela psi­cóloga Betsy Sparrow, da Universidade Columbia, e por outros dois colegas, ele mostra que a memória processada pelos 100 bilhões de neurônios do cérebro está se adaptando rapidamente à era da infor­mação imediata. Hoje, diz uma das con­clusões da pesquisa, nós nos preocupa­mos menos em reter informações porque sabemos que elas estarão disponíveis na intemet. Em lugar de guardar conheci­mentos, preferimos guardar o local na rede onde eles estão disponíveis. A inter­net se tornou uma memória externa, o que faz com que as informações sejam armazenadas não mais no nosso cérebro, mas coletivamente. "Desenvolvemos uma relação de simbiose com as ferra­mentas de nosso computador, da mesma forma que com as pessoas de nossa fa­mília", disse Betsy Sparrow a VEJA.

Na frase genial do cientista brasilei­ro Miguel Nicolelis, "o cérebro é uma orquestra sinfônica em que os instru­mentos vão se modificando à medida que são tocados". Dificilmente alguém conseguirá explicar essa plasticidade com uma imagem mais exata e intrigan­te. Imagine-se um violino cerebral que, tocado de forma medíocre por anos a fio, vai se transformando aos poucos em um berimbau. Ou um piano marrelado por um músico de uma nota só que, ao fim e ao cabo, vira um bumbo. A lição básica de Nicolelis é que o cérebro pre­cisa de impulsos para se desenvolver­ quanto mais variados, complexos, har­mônicos e desafiadores eles forem, mais humanamente melhor o cérebro se tor­nará. Essa. corrida para a perfeição não se completa nunca. Por definição. Quan­to mais o cérebro se modifica pela quali­dade dos impulsos que recebe, melhor e mais eficiente ele se toma, o que aumen­ta sua prontidão para processar infor­mações ainda mais intrincadas. Portan­to, o cérebro é uma estrutura que apre­cia desafios e se transforma com eles. Facilitar sua atividade pode, como mos­tra o estudo da pesquisadora Sparrow, torná-Io mais preguiçoso e menos ávido por se aperfeiçoar. Sparrow se debruçou mais sobre os efeitos na atividade cogni­riva da facilidade que a internet oferece a seus usuários de encontrar praticamen­te qualquer informação histórica, cientí­fica ou literária já produzida pela huma­nidade e estocada de forma digital. Essa memória acessória externa descomunal em prontidão permanente e de fácil aces­so é algo inédito na caminhada evolutiva do cérebro humano. Ela oferece um conforto tal que nenhuma geração pas­sada teve nesse mesmo volume e rique­za de informações. Sparrow se pergunta - mas não responde totalmente na pesquisa que acabou de publicar - que ti­po de efeito sobre a plasticidade do cére­bro ainternet, e mais precisamente os mecanismos de buscas como o Google, pode exercer. Seria um efeito equivalen­te ao que tem para os músculos de um atleta ele deitar-se em um sofá com uma lata de refrigerante na mão e os olhos pregados na televisão? Ou, de outra for­ma, a facilidade de estocagem e recupe­ração de virtualmente qualquer tipo de informação pode, com o passar do tem­po, atrofiar os instrumentos da orquestra cerebral humana especializados na bus­ca e seleção de informações? Sem saber, talvez, Betsy Sparrow abriu uma linha nova de investigação cientifica que tem um grande futuro pela frente.

A pesquisa foi conduzida em quatro etapas, com alunos das universidades Harvard e Colúmbia. Os panicipantes tiveram de memorizar afirmações tri­viais, daquelas tipicamente encontradas no Google, Os alunos informados de
que não teriam um novo acesso às infor­mações conseguiram memorizá-Ias em maior número do que o grupo que sabia que as frases estariam na
internet. Se­gundo os autores do estudo, isso mostra que, quando as pessoas sabem que terão acesso fácil a uma informação, não se preocupam em memorizá-la.

A pesquisa de Sparrow levanta entre muitos cientistas e educadores o temor de que estejamos nos transformando em ter­minais de informações, e não em agentes capazes de processar conhecimento por meio da memória e do raciocínio. A neu­rocientista Maryanne Wolf, diretora do Centro de Pesquisas de Leitura e Lingua­gem da Universidade Tufis, de Boston, trabalha com o desenvolvimento da leitu­ra em crianças. Segundo ela, o cérebro é capaz de se adaptar e formar sinapses en­tre os neurônios de acordo com o tipo de leitura que se faz. Em seu livro Proust and lhe Squid: The Story ano Science of lhe Reading Brain (Proust e a Lula: a História e Ciência do Cérebro que Lê), Maryanne demonstra preocupação em como a leitura tem se desenvolvido. Ela diz: "Livros sempre foram uma forma de se aventurar além das palavras, trabalhar a imaginação e crescer intelectualmente. Porém, na era da internet, passou-se a ler rapidamente, sem análise nem crítica. Co­mo consequência, o cérebro começou a ter dificuldades na hora de ler com con­centração". 'Na sua conclusão. os jovens estão desenvolvendo menos as conexões de seus neurônios.

Um estudo feito pela University Col­lege London mostrou que, mesmo no ambiente acadêmico, o estilo Google de assimilar conhecimento se disseminou. O estudo mapeou os hábitos dos usuá­rios de dois sites com grande audiência entre universitários: o da British Library e o de uma associação de instituições de ensino inglesas. Os endereços dão aces­so a e-books, artigos e pesquisas. O estu­do mostrou que a maioria dos frequenta­dores dos sites acessava muitos itens do conteúdo, mas apenas uma ou duas pági­nas de cada um deles. O padrão era pular rapidamente de um artigo ou um livro para outro, o que constitui o que os pes­quisadores chamaram de power brow­sing - em português, "navegação mecâ­nica". "As pesquisas mostram que nossa vida on-line é capaz de afetar a neuro­química de nosso cérebro", disse a VEJA a psicóloga americana Sherry Turkle, professora de estudos sociais e ciência da tecnologia do Instituto de Tecnologia de Massachusens. Os céticos das teorias de que a intemet está mudando radical­mente o cérebro humano sustentam que a história está cheia de exemplos de no­vas tecnologias que foram recebidas com uma desconfiança que, posteriormente, se mostrou infundada. Na Grécia Antiga, Sócrates lamentou a popularização da escrita. Ele defendia a tese de que a subs­tituição do conhecimento acumulado no cérebro pela palavra escrita tornaria a mente preguiçosa e prejudicaria a me­mória. O advento da imprensa de Guten­berg, no século XV, suscitou prognósti­cos de que a facilidade de acesso aos li­vros promoveria a preguiça intelectual. Pode ser que esses paralelos sejam cor­retos e tranquilizadores. Tanto a escrita quanto a imprensa potencializaram a ca­pacidade cognitiva humana, especial­mente pela facilidade na troca de infor­mações entre mais gente. Talvez a sal­vação de nossa orquestra cerebral nos tempos da internetvenha pelo mesmo caminho: a intensa troca de conheci­mento e experiências.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Leia rapidamente, sem nenhum esforço, que você consegue!!!



3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0.
7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45.
QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 35PUM4.

4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0. NO 3N74N7O, C0RR3R4M P3L4 PR414, 4 B31R5 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M JUN74R 4R314 P4R4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40:

G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0!!

G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!!

S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 O C4R1NH0.
V3-53 QU3 0 R3570, 3 F3170 D3 4R314!

É simplesmente 1N4CR3D174V3L, poder constatar tanto a 3X7R4ORD1N4R14 capacidade, como 5UR9R33ND3N73 velocidade de processamento do cérebro!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

LEITURA DINÂMICA para TV

Fotos da Coach Sonia Corujo no Programa de entrevista "Show Mais" de Darcio Arruda pela TV+

sobre Leitura Dinâmica em 24/02/2011 em São Paulo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez!!

O Tempo em suas mãos!!
2Turmas no Mês!
Turmas Semanal e de Fim de Semana!
Vagas Limitadas!!!

ih, esqueci (que bom) !!!!


ih, esqueci (que bom) !!!!

FALSO

A perda de memória é diretamente proporcional à idade. Ao contrário do que se imagina, 70% das pessoas com mais de 70 anos não têm problemas de memória.

VERDADEIRO

Mente ativa e sociabilidade preservam a memória. O único remédio capaz de manter a memória saudável é a leitura, aliada a uma vida social saudável. De nada adianta ler e não ter com quem trocar suas percepções e gostos. O neurocientista Iván Izquierdo defende que oesquecimento é fundamental para a sobrevivência.

"O aspecto mais notável da memória é o esquecimento." A citação provém do mesmo neurocientista que identificou a existência das memórias de longa e curta duração.

Contraditório? Iván Izquierdo garante que não.

Em entrevista, ele diz que o esquecimento é fundamental para a perpetuação da espécie -do contrário, ao se lembrarem da dor do parto, as mulheres não teriam mais filhos, ou simplesmente passaríamos a vida fazendo coisas que não nos interessam.

Ele mesmo garante que já se esqueceu da eliminação da Argentina na Copa. "Me lembrarei apenas de que foi um jogão."

  • Deseja saber mais da matéria acima? Escreva para contato@dinamicaleitura.com.br. Nós do Dinamicaleitura, teremos prazer em compartilhar esse texto na integra
Um abraço,


TEXTO DA SEMANA: Mural do Mundo

Por Ana Flávia Corujo

Até que ponto a exposição de nossas vidas na internet é bom, ruim ou importante para nós? Até que ponto participar, interagir e compartilhar das redes sociais nos faz pessoas melhores e felizes?
Nossas vidas tornaram-se um mural do mundo. Críticas a parte ao excesso de exposição, ou a nova moda, a carência cibernética... acredito que fazer parte desse enorme mural, nos faz pessoas mais realizadoras e quem sabe até mais felizes. Até porque muito de nossa exposição é a gente que faz.
A necessidade move o homem, o marketing e a competição também. Hoje ninguém quer ser um “loser cibernético”, ou um “Zé ninguém do mundo virtual”. Vivemos numa nova sociedade, aliás, não mais tão nova assim, chamada - sociedade virtual. Na época de nossos pais, as pessoas não se encontravam nessa “tal internet”; e agora até nossos bichinhos de estimação já tem suas próprias redes sociais.
Não tem mais jeito, estamos conectados uns aos outros. Temos sim uma vida social na internet e nosso “pedigree” esta listado no Google. A internet virou nosso cartão de visitas, ou “queimação de visitas” e querendo ou não ela inconscientemente vira um catalisador para muitas realizações nossas.
Por exemplo, se fizermos uma busca de nosso nome no Google e não aparecer qualquer referencia, não é estranho? Como assim não realizamos nada, não passamos num concurso, escrevemos um artigo, fomos citados, ou fizemos algo de significativo? Só quem realiza gera evidências. Logo, se você fez algo relevante - está no Google. E se não tiver nada realmente, preocupe-se! Isso não é mais privacidade, mas sim ausência de referências sobre você. Não estar no Google hoje em dia, nos passa a sensação de “não existir”. Ter uma história para contar e que esteja de certa forma catalogada na internet, mostra que não viemos ao mundo a passeio.
Tudo bem que muita coisa que a gente quer esquecer - o Google não deixa. Como algum post que deixamos, carreira que tivemos, ou até um casamento que não é mais nosso. Sinceramente as colunas sociais podiam ter prazos de validade cybernético!
Agora pensemos no vício do Facebook. Hoje me vejo tendo frases, imagens e comentários automáticos para serem postados nesse grande mural feliz. Mas, se formos parar para pensar, será que essas redes de certa forma não nos cobram um pouco mais de fazermos algo com nossas vidas? Passamos a prestar conta virtualmente com a sociedade de pessoas felizes, bonitas, que viajam, curtem a vida, sabem dos acontecimentos do mundo, e que se mobilizam por eles. Esse “prestar conta virtual” pode ser uma fonte para uma vida não linearmente comum. Será?
É mundo “muderno”, “muderníssimo”! E vivemos nele, baby. Mas, como tudo na vida, “balance” é o caminho certo. Ninguém quer saber se você acordou, se você vai sair de casa, se você comeu arroz com feijão, muito menos se “peidou”! Hello!! Tem gente que dá um espirro e coloca na internet! Educação virtual, por favor, chega dessa “carência”. Na boa, para quê postar carinhas como: :-), :-(, nas redes? Ou qualquer coisa relevantemente inútil? O legal dessas redes é poder entreter, aproximar as relações, interagir e compartilhar das vidas de pessoas que fazem parte da nossa história, ou até gerar relações futuras, mas não compartilhar da inutilidade da vida alheia.
Tenho certeza que essas redes sociais, a conectividade e a evidência pública virtual de nós mesmos, mudarão muitos de nossos comportamentos. Por isso, saibamos utilizá-las para o bem e diversão. E já que somos grandes murais do mundo, então que seja no ritmo de Gonzaguinha, onde: “Viver é não ter a vergonha de ser feliz! Postar, postar e postar a beleza de ser um eterno aprendiz!”



Para ler mais e melhor, em menos tempo!

LEIT DNMCA Training, com Concentração - torna a função de estudar ou ler, mais rápido, mais estimulante e eficaz, além de melhorar a compreensão, concentração, retenção das informações e concluir sempre a leitura.

Um abraço,
da equipe Dinamicaleitura.

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